A prisão de Goncharenko foi uma das primeiras reações, o que não ocorreu apenas uma, mas várias vezes. A exclusão de publicações feitas na internet, consideradas “extremistas” pelo governo, também foi outra reação tomada pelo regime.
Além das críticas ao autoritarismo, a igreja também se posicionou contra a guerra contra a Ucrânia, apoiada por Lukashenko, amigo pessoal do presidente russo Vladimir Putin, outro ditador.
No ano passado, o Tribunal da Cidade de Minsk tomou mais uma decisão contra a denominação pentecostal, rotulando a igreja como “extremista”, o que acabou sendo seguido pelo Supremo Tribunal da Bielorrússia.
Com a definição da igreja como “extremista”, a justiça proibiu a manutenção das mídias da denominação, como site e redes sociais, assim como a realização de encontros entre os fieis. Nem mesmo reuniões virtuais poderão ser realizadas, segundo informações da Bitter Winter.
Com esta decisão contra a Igreja New Life, os cristãos do país receiam que outras denominações, agora, também se tornem vítimas do abuso ditatorial de Lukashenko, uma vez que, na prática, qualquer rotulação fajuta poderá ser usada pela justiça local como justificativa para calar os opositores do regime.
NORTICIA PUBLICADA PELO SITE: GOSPEL MAIS